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Clube de Leitores de O MIRANTE solidário com família de Foros de Salvaterra (23-12-2010)

O caso dos três filhos menores retirados a uma família de Foros de Salvaterra na noite de 20 de Junho de 2008 foi a notícia que maior atenção despertou à maior parte dos elementos do Clube de Leitores de O MIRANTE. Foi por esse motivo que a última acção de 2010 da associação consistiu na abertura de uma conta solidária a seu favor.

Os inscritos no Clube de Leitores contribuíram com 1500 (mil e quinhentos euros), a que se juntaram 250 euros doados pela Caixa Agrícola de Salvaterra de Magos onde a conta foi aberta. Mas todos os leitores interessados em ajudar a família podem depositar os seus donativos na conta nº 40240816219 ou utilizar o sistema de transferência bancária usando o NIB 004552704024081621907.

Recorde-se que os menores, Tatiana, Filipe e Soraia, foram retirados à família, pela GNR, a 20 de Junho de 2008, a meio da noite – situação pouco vulgar em casos do género – e apesar da população se ter solidarizado com os pais e construído uma casa nova para a família habitar – dado que a falta de condições de habitabilidade era um dos motivos alegados para a retirada das crianças – a devolução dos menores só foi concretizada a 26 de Março deste ano.

O MIRANTE acompanhou o caso desde a primeira hora. Nuno Antão, Vasco Cunha e António Campos, então deputados, interessaram-se pelo caso e solidarizaram-se com a família visitando a casa numa altura em que o desfecho do caso era incerto e escrevendo a 13 de Outubro de 2009, uma carta ao presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Salvaterra de Magos, solicitando que fosse reavaliada a situação de forma a que os três menores pudessem voltar para a família.

Esta iniciativa de solidariedade valoriza o Clube de Leitores de O MIRANTE e volta a dar visibilidade a um caso que sensibilizou milhares de pessoas. Perante a atitude do Estado ao insistir em manter as crianças numa instituição, a associação Shorinji Kempo de Foros de Salvaterra mobilizou-se e mobilizou a população e construiu, sem ajudas do Estado, uma casa para a família. A população fez uma vigília em frente à Segurança Social de Salvaterra de Magos em Outubro de 2009.

Em situações de retirada de crianças, são muitas vezes os vizinhos das famílias que denunciam as situações de eventuais absusos. Aqui foi exactamente o contrário e houve um sentimento de revolta perante a injustiça. Apesar disso, o Estado mantém a pressão sobre Marília Batista e os filhos. Depois da devolução das crianças continuou a acompanhar a família por mais seis meses e a seguir por mais dois e por ainda mais dois.

A semana passada foi aberta uma conta solidária em nome da família de Foros de Salvaterra a quem foram retirados os filhos menores durante 18 meses.

Nuno Antão tem uma filha de 10 anos e voltará a ser pai nos primeiros meses do próximo ano. Ter uma criança ao colo não lhe é estranho. Assim como não lhe são estranhas situações de injustiça como a que foi vivida pela Soraia, pelos irmãos e pelos pais. Tatiana e Filipe estão ao pé da mãe, Marília Batista. A caminho da Caixa Agrícola, num pequeno percurso a pé, Filipe, foi de mão dada com o deputado social-democrata Vasco Cunha. Ao lado seguia o ex-deputado, também do PSD e actual director executivo da Nersant, António Campos.

O Director-Geral de O MIRANTE, Joaquim António Emídio, lembrou o comportamento dos responsáveis políticos que tutelam a segurança social. “A directora da Segurança Social de Santarém nunca falou sobre este assunto. A secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação a quem, por cortesia, dei conhecimento antecipado de uma carta aberta que lhe escrevi e que iria publicar no jornal, teve a deselegância de enviar um direito de resposta à mesma, antes de ela ser publicada, e dar ordens ao Instituto da Segurança Social para fazer o mesmo”.

A conta bancária de solidariedade foi aberta com 1.750 euros. É movimentada com as assinaturas de Marília Batista e de Nuno Monteiro da Shorinji Kempo. O gerente do balcão da Caixa Agrícola de Salvaterra de Magos, José Manuel Moreira, explicou que aquela instituição não poderia ser indiferente ao pedido que lhe foi feito pela administração de O MIRANTE. “Somos uma entidade da área da economia social. É do nosso foro acompanhar estas situações. É uma obrigação. Acompanhámos o caso e não podíamos ficar insensíveis. Colaborámos com todo o gosto. Queremos que estas crianças tenham mais oportunidades na vida”, afirmou. A postura da Caixa Agrícola foi elogiada pelo deputado Vasco Cunha. “É um bom exemplo. Os accionistas e clientes certamente ficarão satisfeitos por saberem que a instituição a quem confiam os seus bens está disponível para fazer este trabalho”.

Conta solidária em nome da família a quem o Estado tirou os filhos durante ano e meio (16-12-2010)

Dinheiro do Clube de Leitores de O MIRANTE aplicado em acção de solidariedade

Caixa Agrícola de Salvaterra de Magos solidariza-se com iniciativa e deputados que acompanharam o caso alertam para o facto de a família continuar sob pressão dos serviços.

No interior da Caixa Agrícola de Salvaterra de Magos, a pequena Soraia dorme ao colo de Nuno Antão, adjunto da Governadora Civil de Santarém, enquanto o Director-Geral de O MIRANTE, Joaquim António Emídio explica porque decidiu utilizar dinheiro do Clube de Leitores do jornal para abrir, na sexta-feira passada, uma conta solidária em nome da família de Foros de Salvaterra a quem foram retirados os filhos menores durante 18 meses.

Nuno Antão tem uma filha de 10 anos e voltará a ser pai nos primeiros meses do próximo ano. Ter uma criança ao colo não lhe é estranho. Assim como não lhe são estranhas situações de injustiça como a que foi vivida pela Soraia, pelos irmãos e pelos pais. Tatiana e Filipe estão ao pé da mãe, Marília Batista. A caminho da Caixa Agrícola, num pequeno percurso a pé, Filipe, foi de mão dada com o deputado social-democrata Vasco Cunha. Ao lado seguia o ex-deputado, também do PSD e actual director executivo da Nersant, António Campos.

Os menores foram retirados à família, pela GNR, a 20 de Junho de 2008, a meio da noite – situação pouco vulgar em casos do género – e apesar da população se ter solidarizado com os pais e construído uma casa nova para a família habitar – dado que a falta de condições de habitabilidade era um dos motivos alegados para a retirada das crianças – a devolução dos menores só foi concretizada a 26 de Março deste ano.

O MIRANTE acompanhou o caso desde a primeira hora. Nuno Antão, Vasco Cunha e António Campos, então deputados, interessaram-se pelo caso e solidarizaram-se com a família visitando a casa numa altura em que o desfecho do caso era incerto e escrevendo a 13 de Outubro de 2009, uma carta ao presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Salvaterra de Magos, solicitando que fosse reavaliada a situação de forma a que os três menores pudessem voltar para a família.

“Esta iniciativa de solidariedade valoriza o Clube de Leitores de O MIRANTE e volta a dar visibilidade a um caso que sensibilizou milhares de pessoas. A associação Shorinji Kempo mobilizou-se e mobilizou a população e construiu, sem ajudas do Estado, uma casa para a família. A população fez uma vigília em frente à Segurança Social de Salvaterra de Magos em Novembro de 2009. O MIRANTE deu visibilidade ao caso mas a injustiça dos Serviços do Estado manteve-se durante meses e meses. Quem diz que a comunicação social é o quarto poder engana-se. Não temos qualquer poder. Não conseguimos minimizar o sofrimento da família. Agora queremos que situações destas não se repitam”, disse Joaquim Emídio.

O Director-Geral de O MIRANTE lembrou o comportamento dos responsáveis políticos que tutelam a segurança social. “A directora da Segurança Social de Santarém nunca falou sobre este assunto. A secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação a quem, por cortesia, dei conhecimento antecipado de uma carta aberta que lhe escrevi e que iria publicar no jornal, teve a deselegância de enviar um direito de resposta à mesma, antes de ela ser publicada, e dar ordens ao Instituto da Segurança Social para fazer o mesmo”.

A conta bancária de solidariedade foi aberta com 1.750 euros. É movimentada com as assinaturas de Marília Batista e de Nuno Monteiro da Shorinji Kempo. Uma parte da verba (250 euros) foi dada pela própria Caixa de Crédito Agrícola. O gerente do balcão de Salvaterra de Magos, José Manuel Moreira, explicou que aquela instituição não poderia ser indiferente ao pedido que lhe foi feito pela administração de O MIRANTE. “Somos uma entidade da área da economia social. É do nosso foro acompanhar estas situações. É uma obrigação. Acompanhámos o caso e não podíamos ficar insensíveis. Colaborámos com todo o gosto. Queremos que estas crianças tenham mais oportunidades na vida”, afirmou. A postura da Caixa Agrícola foi elogiada pelo deputado Vasco Cunha. “É um bom exemplo. Os accionistas e clientes certamente ficarão satisfeitos por saberem que a instituição a quem confiam os seus bens está disponível para fazer este trabalho”.

Pressão sobre a família continua

Após a entrega das crianças à mãe, foi fixado um prazo de seis meses durante o qual a situação seria avaliada. Esse prazo, que terminou em Setembro foi alargado em dois meses e posteriormente em mais dois meses. Nuno Antão acha estranho o que se está a passar. “Há aqui uma pressão constante que o sistema público está a exercer sobre esta família que é completamente escusada e que não contribui nada para aquilo que nós enquanto sociedade queremos para as crianças, que é estabilidade emocional para poderem prosseguir a sua vida normal”, disse a O MIRANTE.

O ex-deputado socialista e actual adjunto da Governadora-Civil considera que no caso da família de Foros de Salvaterra, não houve falhas a nível da lei mas da sua aplicação. “A máquina não funcionou e transformou uma situação que aparentemente era simples de resolver numa brutal injustiça que ainda hoje tem reflexos na vida desta família”, sublinha.

O director executivo da Associação Empresarial de Santarém, Nersant, António Campos, que já exerceu o cargo de Director da Segurança Social de Santarém lamenta a injustiça cometida pelos serviços do Estado ao prolongarem a entrega das crianças à família de Foros de Salvaterra. “As instituições envolvidas neste processo, nomeadamente a Segurança Social, devem tirar uma ilação para o futuro. Tenho pena que isto tenha chegado onde chegou sem ter sido corrigido”, afirmou. Com base na sua experiência defende a criação de uma entidade intermédia que faça uma avaliação da retirada de menores à família.”Seria uma espécie de ‘conselho de sábios’ que poderia ajudar a corrigir alguns erros que as Comissões de Protecção pudessem cometer”.

O deputado Vasco Cunha confessa que ao longo do seu percurso político tem sido confrontado com situações tão bizarras que às vezes lhe custa acreditar no que vê. “Este caso é um desses exemplos. E por vezes, nem nós deputados nem o cidadão comum têm conhecimento de situações destas”. Tanto ele como Nuno Antão e António Campos elogiaram o facto de O MIRANTE ter dado destaque ao caso.

Clube de Leitores O MIRANTE e Caixa Agrícola dão prenda de Natal à Família de Foros de Salvaterra (10-12-2010)

A administração de O MIRANTE, em colaboração com a Caixa de Crédito Agrícola de Salvaterra de Magos, vai abrir esta tarde uma conta bancária em nome da família de Foros de Salvaterra cujos filhos menores estiveram numa instituição durante um ano e oito meses, por iniciativa da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens, situação que mereceu fortes críticas da população.

Os 1500 euros que vão ser depositados para a abertura da conta resultam de receitas do Clube de Leitores de O MIRANTE e de uma participação da instituição bancária. Oportunamente será divulgado o número da conta para que, quem estiver interessado, possa ajudar a família.

Recorde-se que os menores Tatiana, Filipe e Soraia foram retirados à família, pela GNR, a 20 de Junho de 2008, a meio da noite – situação pouco vulgar em casos do género – e apesar da população se ter solidarizado com os pais e construído uma casa nova para a família habitar – dado que a falta de condições de habitabilidade era um dos motivos alegados para a retirada das crianças – a devolução dos menores só foi concretizada a 26 de Março deste ano.

Na pequena cerimónia de abertura da conta bancária, que decorre a partir das 17 horas na sede da Caixa de Crédito Agrícola de Salvaterra de Magos, vão estar presentes elementos da associação Shorinji Kempo, que dinamizou o apoio da comunidade à família, os deputados Vasco Cunha e António Campos do PSD e o ex-deputado Nuno Antão do PS, que se interessaram pelo assunto na altura em que as crianças continuavam institucionalizadas, para além da administração de O MIRANTE.

Saber o que se passa na nossa rua e no nosso Mundo (25-11-2010)

São pessoas de variados interesses e com conhecimentos acima da média obtidos através de estudo, leituras ou viagens. Não prescindem da leitura de O MIRANTE porque sentem necessidade de saber o que se passa na sua região, na sua terra ou mesmo na sua rua, a par do que se vai passando no Mundo. O Clube de Leitores O MIRANTE continua de portas abertas e os amigos vão entrando. Mais de duas centenas até agora.

José Miguel Correia Noras ,Santarém, Gestor/Consultor, 54 anos

É um dos mais conhecidos membros do Clube de Leitores de O MIRANTE. Ex-presidente da Câmara Municipal de Santarém e autor de vários livros, o último dos quais “Vozes do Ventre da Lua” com prefácio de José Saramago, é um reputado especialista em questões de numismática. Interessa-se também por arqueologia, cinema e por tudo o que tenha a ver com cultura e património.

Jorge António da Silva Nunes, Santarém, Empresário, 45 anos

Ligado ao ramo automóvel, começa por dar uma vista de olhos à secção Mercado Automóvel, inserida no caderno de Economia, quando recebe O MIRANTE. Nas férias procura locais onde respire ar puro e se sinta em liberdade. O Norte de Portugal e o Alentejo são duas zonas que o atraem. Não era sócio de nenhum clube até aderir ao Clube de Leitores de O MIRANTE. Interessa-se pela história de Portugal.

Emília Adelindina Rodrigues Vieira, Moitas-Venda, Enfermeira, 60 anos

Nos anos setenta a dupla de humoristas, Nicolau Breyner e Herman José, criou um quadro revisteiro em que os senhores Feliz e Contente, munidos de bengalas e chapéus de coco, perguntavam-se, cantando: “Diga à gente, diga à gente, como vai este País”. Emília Vieira, transformou a pergunta numa exclamação. “Como vai este País!”. Para ter termo de comparação passa, por vezes, férias no estrangeiro.

Rui Miguel Ferreira de Almeida, Romeira (Santarém), Bancário, 28 anos

Como qualquer jovem gosta do convívio com os amigos. Tem como áreas de interesse o futebol e o ténis. Selecciona os temas a ler em O MIRANTE a partir da primeira página. Costuma passar férias no Algarve e, um ano ou outro, vai ao estrangeiro. Gosta de touradas, de cinema e de teatro.

Eduardo José Russo Gomes, Santarém, Engenheiro Civil, 31 anos

Interessa-se por uma grande variedade de assuntos que vão da informática à religião, passando por tecnologia, desportos motorizados, tauromaquia e equitação. É sócio do Rugby Club de Santarém e da associação juvenil Lan-Pada Azul. Gosta de música, desporto e política. O Algarve é o seu habitual destino de férias. Os assuntos de economia e sociedade são os que mais lhe interessam em O MIRANTE.

José Ribeiro Valbom, Póvoa da Isenta, Técnico social, 59 anos

Costuma passar férias em Sesimbra, gosta de ler e de ver cinema. As actividades de ar livre também têm um lugar especial na sua vida, nomeadamente o ciclismo e a caça. Sócio do Sporting Clube de Portugal e da Associação Cruz de Cristo da Póvoa da Isenta é uma pessoa muito atenta ao que o rodeia. Em O MIRANTE procura sobretudo notícias do concelho de Santarém.

Idalina Baptista dos Reis, Moitas-Venda, Professora (Aposentada), 68 anos

Gosta de ler e de viajar. E também, se interessa por teatro, música e cinema. Não é por acaso que é sócia do Teatro Virgínia em, Torres Novas que apresenta uma programação regular de qualidade. Em termos noticiosos interessa-se principalmente por política, especialmente política autárquica, são esses os temas que procura em O MIRANTE. Não tem destinos pré-definidos de férias.

Diamantino dos Santos Rufino, Santarém, Motorista (reformado), 70 anos

Quando recebe O MIRANTE gosta de dar sempre uma vista de olhos pelos anúncios. Não é o único leitor a confessar este interesse pela publicidade. Isso acontece com muitos outros, mesmo que não andem à procura de nada especial. O senhor Diamantino gosta de jardinagem e agricultura e de assistir a jogos de futebol, touradas, teatro de revista e cinema.

António Amaro Flor Simão, Cartaxo, Reformado, 61 anos

Pessoa com grande ligação ao Cartaxo, faz questão de ser sócio da Sociedade Filarmónica Cartaxense e do Sport Lisboa e Cartaxo. Que ninguém diga que já não há bairrismo. Quando recebe O MIRANTE procura as notícias de proximidade. As do seu concelho. E lê a secção de Desporto com atenção. Gosta de agricultura e é aficionado da festa brava. As férias são em casa e por vezes no Algarve.

Manuel Dias Mota, Santarém, Bate-chapas, 63 anos

Profissionalmente tem muito ruído à sua volta. Para dar descanso aos ouvidos, fora da oficina onde repara as amolgadelas dos carros, gosta de tocar viola. Para além da música e do folclore tem outras actividades que remetem para o sossego, como a agricultura e as caminhadas. É associado do Cruz de Cristo Futebol Clube, da Portela, gosta de saber o que se passa na região, por isso lê O MIRANTE.

Mário Ferreira Duarte, Salvaterra de Magos, Bancário, 64 anos

É sócio dos Bombeiros de Salvaterra de Magos, Passa férias em Portugal, de preferência no Algarve e gosta de ler, nas edições de O MIRANTE, as crónicas da última página da autoria do Director-geral, Joaquim António Emídio, para além das notícias locais. Interessa-se por pintura, história e monumentos.

Maria Celeste Ribeiro Gaspar Touret, Santarém, Educadora de Infância (Aposentada), 57 anos

É uma pessoa viajada. Conhece diversos países e culturas. Áustria, Alemanha, Holanda, Rússia, Tunísia, Egipto, Israel, Itália…para além de correr mundo acrescenta à informação recolhida no terreno a que recolhe através da leitura. Ler é uma dos seus passatempos, para além de fazer crochet. Gosta de teatro e dança. As secções de O MIRANTE que lê com mais atenção são a sociedade e a economia.

Novos membros do Clube de Leitores partilham mesmos gostos culturais (11-11-2010)

São cada vez mais o número de pessoas que todas as semanas aderem ao Clube de Leitores que O MIRANTE criou em Junho do ano passado. Em comum têm os gostos culturais que vão desde a dança ao teatro passando pelo cinema, viagens e exposições. O Clube dos Leitores de O MIRANTE foi criado para dinamizar actividades culturais e promover o convívio entre pessoas.

Teatro, cinema, leitura, tauromaquia, música e futebol são alguns dos interesses que os membros do Clube de Leitores partilha entre si. É o caso de Rui Pureza Vicente de Oliveira, de Santarém, que aproveita os tempos livres para ir ao teatro, ao cinema, ver espectáculos musicais e também para por a leitura em dia. O reformado lê todas as semanas O MIRANTE e não dispensa as notícias de sociedade, economia, O MIRANTE cor-de-rosa e a crónica Última Página.

Também João Raposo Filipe, de Santarém, aproveita os momentos de lazer para assistir a peças de teatro, filmes, futebol, e corridas de toiros. O reformado que se interessa por electrotecnia e agricultura prefere as notícias de economia publicadas semanalmente em O MIRANTE e as histórias de sociedade, nomeadamente tudo o que esteja relacionado com o Convento de São Francisco.

Apaixonado por música e cinema, Sérgio Garcia da Cruz, residente em Almeirim, procura primeira as notícias que saem em O MIRANTE sobre o concelho em que vive actualmente. Apreciador de um bom espectáculo de tauromaquia e partidas de futebol, Amândio Dias Pereira da Rocha não perde as crónicas emails do outro mundo e Última Página. As notícias de sociedade e economia são as que lê com maior atenção.

Amante de futebol, não é de estranhar que Henrique Pereira da Silva diga que a secção a que dá prioridade em O MIRANTE é o caderno de desporto. Mas o reformado também gosta de ler as secções emails do outro mundo, cavaleiro andante e O MIRANTE dos leitores. Noémia Ferreira Lopes Lavareda, de Casal das Poças (Vila Franca de Xira), gosta de ver todas as notícias relacionadas com a região onde vive. Notícias de desporto são as suas preferidas.

Assim que recebe o jornal a primeira página que Arnaldo Cruz Gonçalves vê é a secção do Cavaleiro Andante. Na sua opinião é a mais divertida. Depois faz uma leitura atenta do princípio ao fim do jornal. Histórias de sociedade, notícias de economia e a secção O MIRANTE dos leitores são as preferências de José Manuel Coelho Bento sempre que lê o semanário regional.

Empresária do ramo da parafarmácia, Edite Santos Mendes, de Aveiras de Cima (Azambuja) lê com particular interesse o caderno de economia de O MIRANTE. Nos tempos livres não dispensa um bom livro, um pezinho de dança e um filme no cinema. Os gostos de Edite Mendes são partilhados por Manuel João Dias Barreiros, de Azinhaga, concelho da Golegã. O agricultor é leitor assíduo de O MIRANTE e aprecia a secção O MIRANTE dos leitores, o caderno de economia e as notícias de desporto e sociedade.

Conferência do Bastonário da Ordem dos Advogados foi a última iniciativa realizada (04-11-2010)

Clube de Leitores de O MIRANTE atinge duas centenas de membros

A palestra com o bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho e Pinto, no âmbito do Clube de Leitores encheu a Casa do Brasil, em Santarém, e ajudou a fazer crescer o número de inscritos.

Aida Celeste Patrão, de Santarém, foi uma das pessoas que se tornou membro do Clube de Leitores, na altura da realização da conferência que o Bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho e Pinto veio dar à Casa do Brasil em Santarém a convite de O MIRANTE. Professora aposentada considera O MIRANTE um jornal de referência no distrito de Santarém e não perde as notícias de sociedade e economia. Também é leitora assídua da crónica da Última Página, da autoria do Director Geral, Joaquim António Emídio. Nos parágrafos seguintes damos algumas breves informações sobre outros novos membros do Clube.

José Manuel Marcelino, do Vale de Santarém (concelho de Santarém) confessa que lê o jornal todo, mas lê com maior atenção as notícias de desporto e economia.

Mário Bernardo Saramago e a esposa, Maria Alice Saramago, de Marinhais (concelho de Salvaterra de Magos), decidiram tornar-se membros do Clube de Leitores por serem leitores assíduos de O MIRANTE, onde destacam as notícias da sua freguesia como aquelas que lêem com maior atenção. Nos tempos livres gostam de ler e fazer hidroginástica.

Joaquim Fernando Jesus Botas, de Arneiro das Milhariças, e Rui Alberto Vieira, de São Vicente de Paul, freguesias do concelho de Santarém, gostam de ler o caderno de Economia e notícias de sociedade. Rui Vieira, agricultor, aprecia ainda a rubrica emails do outro mundo.

Leitora de O MIRANTE há cerca de um ano, Rosa Santos Henriques Marecos, de Santarém, destaca as notícias de sociedade como as preferidas. As notícias sobre as crianças de Foros de Salvaterra retiradas aos pais em Junho de 2008 foram as que Luís Silva Neto e José Pedreira Maltieiro acompanharam com maior interesse nos últimos tempos. Este último, residente em Várzeas, concelho do Cartaxo, não dispensa a leitura dos cadernos de economia, dos classificados e das notícias de desporto.

Luís Neto, de Vila Nova da Barquinha, não perde as secções críticas e bem humoradas, nomeadamente os “e-mails do outro mundo” e “O MIRANTE cor-de-rosa”. Carlos Batista Pinheiro, do Entroncamento, não perde a crónica da Última Página, O MIRANTE dos leitores e as histórias de sociedade. Nos tempos livres, o reformado gosta de viajar, pesquisar na internet e fotografar.

Peças de teatro, visitas guiadas a monumentos e música são alguns dos interesses de Celestino da Cruz Freire, de Santa Margarida (Constância). Assim que recebe O MIRANTE, o mecânico reformado aproveita para ler as notícias de desporto, economia e sociedade.

Para mais informações sobre o Clube dos Leitores contacte o departamento de assinaturas e promoção através do número de telefone 243 30 50 80 ou do e-mail assinaturas@omirante.pt.



Clube de Leitores de O MIRANTE Palestra Marinho e Pinto (03-09-2010)

Os membros do Clube de Leitores de O MIRANTE que quiserem assistir à palestra do bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho e Pinto, no dia 16, deverão confirmar a sua presença pelo telefone 243305080 (falar com Mariana) até ao dia 13 de Setembro. O espaço onde se vai realizar a conferência tem um número limitado de lugares. A iniciativa realiza-se dia 16, pelas 18 horas, e inclui visita à redacção de O MIRANTE.

Marinho e Pinto visitará a redacção de O MIRANTE e de seguida falará para uma plateia composta por convidados e todos os jornalistas da redacção de O MIRANTE, assim como restantes profissionais que trabalham no jornal. António Marinho e Pinto lançou recentemente um livro onde faz um balanço da sua actividade como bastonário da Ordem dos Advogados.

António Marinho e Pinto chamou ao seu livro “Um Combate Desigual” e nos vários textos que enchem as cerca de 250 páginas de “Um Combate Desigual” o leitor pode encontrar as ideias e as opiniões que nestes últimos quatro anos fizeram muitas primeiras páginas de jornal e abriram muitos noticiários de televisão. O livro, segundo o seu autor, constitui um testemunho das adversidades que teve de ultrapassar bem como das reformas que conseguiu efectuar contra ventos e marés e também o que pretende realizar num eventual segundo mandato.

Na obra, António Marinho e Pinto acusa antigos bastonários e candidatos derrotados de o perseguirem depois da sua vitória nas urnas de forma categórica e com uma votação como nunca tinha acontecido numa eleição para bastonário. Marinho e Pinto diz no prefácio a “Um Combate Desigual” que o epicentro de todas as campas contra ele esteve sempre num núcleo de uma dúzia de pessoas, que cita com todos os nomes e cargos, “que conseguiram mobilizar a parte mais decadente da comunicação social lisboeta” para mediatizarem campanhas que visaram desacreditá-lo publicamente perante o país e os advogados.

Recorde-se que António Marinho e Pinto nasceu em 1950, na freguesia de Vila Chã do Marão, concelho de Amarante, e reside em Coimbra há 40 anos. Licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Foi advogado, jornalista e professor auxiliar convidado da Faculdade de Letras de Coimbra onde leccionou as cadeiras de Deontologia do Jornalismo e Noções Fundamentais de Direito na Licenciatura em Jornalismo.

Foi preso pela PIDE tendo estado dois meses na prisão de Caxias sem culpa formada. Ao longo do seu percurso profissional foi director regional da Lusa e da antiga ANOP membro do conselho de redacção do semanário Expresso, membro da direcção do Sindicato dos Jornalistas entre outros cargos.

O MIRANTE terá à venda o livro durante a conferência graças à colaboração da editora

Clube de Leitores de O MIRANTE com António Marinho e Pinto (26-08-2010)

Os membros do Clube de Leitores de O MIRANTE que quiserem assistir à palestra do Bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho e Pinto, deverão confirmar a sua presença pelo telefone 243305080 (falar com Mariana) até ao dia 13 de Setembro. O espaço onde se vai realizar a conferência tem um número limitado de lugares

A iniciativa realiza-se dia 16, pelas 18 horas, e inclui visita à redacção de O MIRANTE.

Ver notícia mais desenvolvida sobre esta iniciativa na página 21 desta edição.

Orlando Raimundo foi convidado para iniciativa do Clube de Leitores de O MIRANTE (27-05-2010)

Os jornalistas têm um sindicato para “facilitar descontos em camionetas”

O Sindicato dos Jornalistas existe, mas não serve para nada. Quem o diz é Orlando Raimundo, convidado de uma iniciativa do Clube de Leitores de O MIRANTE. O jornalista fala em défice de debate na área da comunicação e diz que os investigadores andam arredados da realidade a debitar teorias “disparatadas” sobre o que não conhecem.

“O Sindicato dos Jornalistas não serve para nada, a não ser para nos facilitar o desconto numas camionetas”. As palavras são do jornalista Orlando Raimundo, convidado de O MIRANTE para uma conversa depois de uma visita do Clube de Leitores a duas exposições no Museu do Neo-Realismo, em Vila Franca de Xira, que decorreu na tarde de sábado.

“Nem a carteira profissional passa pelo sindicato porque existe uma comissão própria. A própria história esvaziou o sindicato que negociava os contratos colectivos. Com a criação do jornal «Público» os contratos individuais foram generalizados”, continua.

Da mesma maneira, o Clube dos Jornalistas não tem qualquer utilidade para a classe, diz o jornalista sénior. “O clube caiu na asneira de aceitar um prédio generosamente oferecido pelo Krus Abecassis quando era presidente da Câmara de Lisboa na zona da Lapa. A zona da Lapa é completamente desastrosa. Nenhum cidadão, a começar pelos que lá vivem, consegue estacionar”.

Para Orlando Raimundo há um défice de debate na área da comunicação. “Falta um espaço de reflexão onde as pessoas possam debater os desenvolvimentos que estas coisas sofrem a toda a hora. Sobre qual é o nosso papel no meio disto tudo”, argumenta.

O jornalista traz à conversa o caso Watergate [uma investigação jornalística que levou à queda do presidente Richard Nixon nos Estados Unidos da América, passada a filme], exemplo paradigmático para os teóricos estudiosos do jornalismo de investigação. Orlando Raimundo defende que a situação hoje tem que ser vista de uma outra maneira, o que gera inquietação nos meios académicos e jornalísticos. “O caso Watergate foi um trabalho de investigação ou foram dois jornalistas a fazer de idiotas úteis para derrubar o Nixon, que está a ficar na história como um dos maiores presidentes de sempre dos Estados Unidos?”, questiona criticando a postura dos investigadores da área que criam teorias arredados da realidade.

“Os investigadores das ciências da comunicação estão noutra onda. Acham que desenvolvem teorias que são importantes e a maior parte delas são disparatadas porque eles não têm nenhuma ligação à realidade”, acrescenta.

Orlando Raimundo pegou numa declaração curiosa de José Sócrates para dizer que considera que a maior parte dos jornalistas adormeceu no tempo e muitas vezes não acompanha o ritmo da mudança. “O mundo não mudou só nos últimos 15 dias, como disse o primeiro-ministro José Sócrates em entrevista. O mundo muda todos os dias. E nós temos que estar atentos às mudanças que se estão a operar”, conclui.

Orlando Raimundo lembra a responsabilidade da função de jornalista que em Portugal ainda continua a ser uma das actividades com mais credibilidade, ao contrário do que acontece em França. “As pessoas pensam aquilo que nós quisermos que elas pensem. Estamos a formar opinião pública. O MIRANTE faz isto num universo. O Expresso faz isto noutro universo, mas fazem os dois”, diz Orlando Raimundo sublinhando que o leitor tem o direito de saber aquilo que aconteceu e não apenas aquilo que o jornalista pensa sobre aquilo que aconteceu.

O jornalista, que durante 20 anos se dedicou à investigação no Expresso, falou sobre independência e sobre a paixão que constitui a actividade de uma profissão “que é um modo de vida e não um modo de morte”.

Questionado pelo director geral de O MIRANTE, Joaquim António Emídio, contou ainda como sempre geriu a relação com as fontes de informação, protecção das mesmas e como ao longo de uma carreira defendeu, de forma convicta, as histórias que foi passando para o papel, mesmo na afronta aos mais poderosos.

“A liberdade de Imprensa, tal qual está na constituição, só se aplica verdadeiramente nos jornais que tenham independência no estatuto editorial, que é o caso de O MIRANTE”, disse confessando-se fiel leitor do semanário.

Os pombos ao serviço do jornalismo

No início dos anos 60, depois da reabertura do Campo de Concentração do Tarrafal, em Cabo Verde, na altura já só para nacionalistas africanos, Salazar conseguiu que a NATO convidasse os jornalistas portugueses para uma operação de charme para sensibilizar a população portuguesa.

Orlando Raimundo recorda que a organização mandou um grande porta-aviões, que fundeou ao largo de Lisboa, para levar os repórteres a acompanhar uma operação. “Era a primeira vez que isto acontecia. Nunca os jornalistas tinham tido esta oportunidade. Quando começam a entrar para o barco aparece um tipo gordo, careca, com dois cestos cheios de pombos. Um em cada mão. Ficou tudo parvo a olhar e a pensar: «este gajo é maluco»”.

O cidadão chamava-se Urbano Carrasco e foi, para Orlando Raimundo, um dos maiores repórteres com quem teve o privilégio de trabalhar no Diário Popular. O que Urbano Carrasco fez foi uma lição para todos os jornalistas seus contemporâneos. “Quando eles voltaram a reportagem estava toda escrita no Diário Popular. Todos os dias ele mandava um pombo que ia parar a um contínuo do jornal que depois levava a mensagem para a redacção”, conta.

À época a lentidão destes processos era uma coisa contra a qual não havia nada a fazer. Eça de Queirós, o único repórter português na abertura do canal do Suez, publicou a reportagem três semanas depois, exemplifica. Quando aqueles repórteres foram escrever já estava tudo escrito. Moral da história, conclui Orlando Raimundo: “A velocidade da informação é uma mudança fabulosa e importantíssima”.

Orlando Raimundo fez questão de relacionar a conversa com as exposições do Museu do Neo-Realismo, em Vila Franca de Xira (Tarrafal – o campo da morte lenta e António Borges Coelho), visitadas no âmbito de uma iniciativa do Clube de Leitores de O MIRANTE, a que se seguiu uma conversa com o jornalista.

Orlando Raimundo elogiou o trabalho do espaço de cultura e felicitou O MIRANTE pela iniciativa que fez recordar “os passeios de Helena Vaz Silva do Centro Nacional de Cultura que fizeram história”.


Clube de Leitores de O MIRANTE visita Museu do Neo-realismo (28-04-2010)

Confirma-se a visita dos membros do Clube de Leitores de O MIRANTE ao museu do Neo-Realismo em Vila Franca de Xira. A exposição sobre a vida e obra do historiador António Borges Coelho e a exposição sobre o Tarrafal justificam plenamente a escolha deste museu para aquele que vai ser o primeiro encontro de membros associados do Clube de Leitores de O MIRANTE.